Fez anos no passado dia 3 de Setembro e foi aqui devidamente assinalada. A Batalha de Lalacão realizou-se entusiasticamente em
863 entre as forças do Império Bizantino lideradas por Petronas, o
Patrício, tio do imperador Miguel III, o Ébrio, e um exército invasor
árabe, comandado por Ambros, emir de Melitene e não se sabe tio de quem.
Depois de algum à-rasquismo próprio destes casuais eventos guerreiros,
ora agora bates tu, ora agora bato eu, os bizantinos lá acabaram por levar a
taça, decisão unânime dos juízes.
Como prenda pela vitória, o general Petronas - neto de Artavazd Mamikonian, filho
de Marino e Teoctista e irmão mais novo de Bardas e da imperatriz
Teodora casada com o imperador Teófilo, pais de Miguel -, é hoje em dia
cinzento, guarda-redes do Wolverhampton, dono de todas as reservas de
petróleo e gás natural da Malásia, tem duas torres gémeas e patrocina
carros Mercedes de Fórmula Um e motos Yamaha de Moto GP. Está muito bem
na vida, diz a Forbes, que não foi à guerra. Quanto ao sobrinho Miguel,
lá continua, nos copos. Bizantinamente...
P.S. - Petronas, o Patrício, morreu a 11 de Novembro de 865, curiosamente no mesmo dia em que faleceu também o monge bizantino António, o Jovem, com apenas 80 anos de idade.
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