Na alvorada da vida, o sofrimento
Me punge o coração enternecido
E concentro no peito esvaecido
Os suspiros e ais do sentimento!
Bem como a flor votada a esquecimento,
Assim é meu amor constante e fido...
Ninguém perscruta meu penar sentido,
A cisma que me aflui ao pensamento!
Fenece a crença, me maltrata a lida
De um presente cruel, e a sorte odeio,
Detesto os sonhos da ilusão perdida!
E a esperança, que é luz, dela descreio!
Maldigo o meu porvir e, odiando a vida,
Na dor do coração a morte leio.
Me punge o coração enternecido
E concentro no peito esvaecido
Os suspiros e ais do sentimento!
Bem como a flor votada a esquecimento,
Assim é meu amor constante e fido...
Ninguém perscruta meu penar sentido,
A cisma que me aflui ao pensamento!
Fenece a crença, me maltrata a lida
De um presente cruel, e a sorte odeio,
Detesto os sonhos da ilusão perdida!
E a esperança, que é luz, dela descreio!
Maldigo o meu porvir e, odiando a vida,
Na dor do coração a morte leio.
Juvêncio Martins Costa
(Juvêncio Martins Costa nasceu no dia 6 de Julho de 1850. Morreu em 1882.)
Sem comentários:
Enviar um comentário