Não importa onde nasceu
nem a condenação do horóscopo.
Pai e mãe, todas as testemunhas do lento e rápido florescer
já não o reconhecem.
Alimentou-se de palavras e caleidoscópios,
roeu o próprio fígado,
bebeu superstição.
Chorou medo e alegria
e agora, vendo no espelho o esqueleto em casimira,
lembra em pânico: eu sou.
Um pingente, um transeunte, um taifeiro,
um meio-par, um mercador, um atleta,
um vogal, um funcionário, um juiz.
Um juiz, repetem às gargalhadas as sombras
do inferno e do purgatório.
E o réu se ruboriza.
nem a condenação do horóscopo.
Pai e mãe, todas as testemunhas do lento e rápido florescer
já não o reconhecem.
Alimentou-se de palavras e caleidoscópios,
roeu o próprio fígado,
bebeu superstição.
Chorou medo e alegria
e agora, vendo no espelho o esqueleto em casimira,
lembra em pânico: eu sou.
Um pingente, um transeunte, um taifeiro,
um meio-par, um mercador, um atleta,
um vogal, um funcionário, um juiz.
Um juiz, repetem às gargalhadas as sombras
do inferno e do purgatório.
E o réu se ruboriza.
Vitto Santos
(Vitto Santos nasceu no dia 19 de Julho de 1927.)
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