Foto Hernâni Von Doellinger |
Campanha eleitoral. Cansado de esperar pela sua vez, o candidato levantou-se e pediu o microfone. Melhor dizendo: saltou da cadeira e exigiu o microfone, porque ele é que é o candidato, o povo o que quer é ouvir o candidato e blablablá penetra não ganha votos nem dá empregos. O candidato agarrou pois no microfone, coçou-lhe a cabecinha com a unhaca da cera, soprou-lhe o pó num imenso perdigoto e, sem mais delongas, dirigiu-se aos seus caríssimos e suspensíssimos apoiantes, praticamente quinze e em transe:
- Alô, chape, chape, um, dois. Um, dois, três, microfone, experiência. Chape, chape, um, dois. Um, dois, três, quatro, microfone...
E a multidão irrompeu em aplausos.
Lésbicas e sapatões. Confesso que sou um bocado lésbico. Sou lésbico naquela parte que diz respeito a gostar de mulheres. Por isso não compreendo as lésbicas que gostam de mulheres que fazem tudo para parecerem homens...
Quando se tem queda para a queda, tem-se. Quitério, fazendo jus ao extraordinário azar que lhe é apanágio, caiu e partiu o braço em dois sítios: mais precisamente em Mirandela, há coisa de dez anos, e no Sabugal, fará amanhã quinze dias.
Como é que se escreve a palavra porcausa? A jovem profissional precisava de trocar uma folga e procurou ajuda junto da colega da secretaria. Uma de cada lado do balcão. Giras. A colega da secretaria passou o papel e a esferográfica à jovem profissional, e começou a ditar:
- Solicito, so-li-ci-to, troca de folga, de fol-ga, do dia 15 para o dia 23, por causa...
- Porcausa? Que palavra é essa? Como é que se escreve? - interrompeu a jovem profissional, descontraidamente ignorante e escandalizada, e, tipo, com toda a razão.
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