Musa, canta-me a régia poranduba
das bandeiras, os feitos sublimados
dos
heróis que o Brasil plasmar souberam
través do Pindorama, demarcando
nos
sertões a conquista e as esperanças.
Dá que em versos eu fixe os
fundamentos
históricos e míticos da pátria
brasileira, deixando-os
perpetuados
na memória de todos os teus filhos:
a luta dos Titãs, os novos
deuses,
as Amazonas varonis e a raça
que o Gigante de pedra fez do
solo
surgir, robusta e bela, ideias novas
de grandeza forçando à
eternidade.
Sobe, imaginação! Abre os arcanos
das lendas ameríndias, e dos
Andes
me facilita os penetrais augustos.
Deixa ficar meu verso como o
rio
das famosas guerreiras, quando as águas
aos tálamos da luz solene
guia:
caudal e majestoso. Não menores
imagens me concede, altos
remígios
aos feitos adequados, porque eu canto
do Brasil a excelência, na
aristia
do férreo bandeirante celebrada.
[...]
"Os Brasileidas", Carlos
Alberto Nunes
(Carlos
Alberto Nunes nasceu no dia 19 de Janeiro de 1897. Morreu em1990.)
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