segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Professor

Por causa da bola, cheguei tarde à missinha de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI, mas ainda a tempo de o ouvir dizer: "Nunca se percebe o que ele pensa. É assim uma espécie de espuma dos dias. Uma espécie de suflé". A minha mulher explicou-me que Marcelo estava a falar de António José Seguro. E faz todo o sentido. Mas palavra de honra que, por momentos, eu pensei que o Professor estivesse a fazer autocrítica.

4 comentários:

  1. Ainda bem que viste a vitoria do FCP, pois de resto com este professor doutor nada de novo!
    Abraço Miguel

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    1. E já vi qualquer coisica! Obrigado, Miguel, pela visita e pelo comentário. Abraço.

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  2. Caro Hernâni: televisivamente falando, há duas ou três coisas que procuro não perder: uma, são as séries do AXN, outra é a «missa» do Marcelo Rebelo de Sousa (MRS). É aquilo que se pode chamar o «supra-sumo». Cavaquista convicto (e por isso manda calar os outros, que não sabem o que dizem), cínico até dizer chega, é, sem sombra de dúvida, o melhor comentador da TV. E tem uma vantagem: faz-me rir. Adoro aquela «dança» no discurso, quando começa a elogiar o «parceiro» até que aparece o infalível «mas...». Aí, dou sempre a minha gargalhada. Depois levanto-me, e limpo o sangue que escorre do televisor. Arrasa tudo e todos. E tem sempre desculpa para as cavaquices. Mas há outro que não perco: o Vasco Pulido Valente: é genial a escrever e a desfazer reputações. Cria imagens fantásticas e, tal como o MRS, espirra sangue (agora) pelo «Público» todos os fim-de-semana. Finalmente, uma confissão: raramente estou de acordo com eles. Mas são geniais. Na Idade Média, seriam seriam os melhores «cantores de escárnio e maldizer». Mas também o são actualmente. Um abraço para si.
    M. Flórido

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    1. Eu também acho um piadão ao Professor e aos truques de ilusionismo do seu discurso, que são realmente do que a nossa televisão tem de melhor - até porque aliam o comentário político ao programa de variedades. Já quanto ao Vasco Pulido Valente, confesso que me diverte, mas por outra razão: leio-o imaginando que o vejo e ouço a dizer o texto... e só me rio.
      Obrigado, caro M. Flórido, pela visita e pelo comentário. Grande abraço,
      h.

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