António Capucho, ex-conselheiro de Estado, cavaquista indesmentido e histórico do PSD, criticou ontem a decisão do Governo de acabar com a tolerância de ponto no Carnaval, especialmente numa altura de austeridade."É uma decisão extremamente contraproducente, negativa, injusta, precipitada e em cima do acontecimento", disse o ex-presidente da Câmara de Cascais, à rádio TSF. "Numa altura em que as pessoas estão relativamente deprimidas por força dos problemas económicos que atravessam e da austeridade que estão a sofrer, acho um disparate completo cortar-lhes a possibilidade de, num dia por ano, darem largas à sua alegria, vir para a rua e comemorar o Carnaval", frisou.
Por acaso, acerca deste assunto, estou como o tolo no meio da ponte. Mas não deixa de ter piada que, uma semana depois da primeira ofensiva dos Cavaquistas Anónimos (como lhes chamou, com o veneno do costume, Marcelo Rebelo de Sousa), Capucho, exactamente Capucho, se agarre a isto para manter a guerrinha em banho-maria.
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