Desenhos assim-assim
Há os desenhos animados e há os desenhos mortiços. É como tudo.
Walt Disney, o da carona
Conheci muito bem Walt Disney. Falava brasileiro e dava aos sábados ou domingos à tarde no televisor a preto e branco do café. Nos livros aos quadradinhos é que já era a cores e ensinou-me a palavra carona, de que eu gostava muito, quase tanto como da palavra parreca, que eu já sabia das feiras e romarias. Se fosse vivo, o velho Walt teria hoje 118 anos, o que, convenhamos, constituiria façanha digna de registo.
Professor Pardal
Antes de ser o guia espiritual dos novecentos homens mais poderosos de Portugal, também chamados motoristas de matérias perigosas, Pardal era professor, vivia na fantasia dos livros aos quadradinhos da Walt Disney e falava brasileiro. O Professor Pardal era um garnizé em forma de homem, um supergénio, o maior inventor do mundo. Tinha um chapéu pensador e o Lampadinha, o seu melhor ajudante. O Professor Pardal era bom e amigo das pessoas, embora às vezes as suas invenções dessem, sem querer, para o torto. Quanto ao Pardal local, bateu asas e voou...
P.S. - Vasco Granja, lenda da velha RTP, cineclubista e extraordinário divulgador de cinema de animação e banda desenhada em Portugal, nasceu no dia 10 de Julho de 1925.
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