A propósito do meu texto "A Fnac e a Leya andam a vender livros assim", recebi esta tarde um e-mail de Cecília Andrade, editora da Dom Quixote (grupo Leya). Aqui o transcrevo, com a devida autorização:
Boa tarde,
Tomei conhecimento do seu comentário no seu blog sobre os erros de impressão num exemplar do livro "Teatro
de
Sabbath". Lamento o que lhe aconteceu e quero desde já manifestar-lhe a
minha indignação pelo facto de a FNAC não lhe ter trocado o livro. Uma
troca por defeito não deveria nunca seguir as regras de trocas das
lojas. As editoras, por regra, recebem os exemplares
com defeito e substituem-nos. Pelo que só posso concluir que a FNAC não
se preocupa muito com os clientes. É pena.
Uma
vez que o livro tem um erro de impressão, a responsabilidade é da
gráfica que tem que assegurar um controlo
de qualidade. Este livro terá escapado a esse controlo. Mas a
responsabilidade é também nossa e por isso agradeço que me envie o seu
endereço postal para lhe mandar um exemplar em condições. Não se deixa a
meio um livro de que se gosta – e muito menos um livro
de Philip Roth, digo eu.
Fico a aguardar.
Obrigada.
Com os melhores cumprimentos,
Cecília Andrade
Por vezes denunciar vale a pena. Está provado que por vezes o caminho que vai do Autor até ao Leitor é tortuoso. Fez muito bem a D.Quixote e a sua editora Cecília Andrade em se disponibilizar para reparar esse percalço. Já a fnac é que não ficou nada bem na fotografia.
ResponderEliminarE mandou?
ResponderEliminarA.
Mandou, sim senhor. Passados dois ou três dias já cá estava.
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