Queixei-me. Do meu irmão. Que me ofereceu um livro com oitocentas e noventa e cinco páginas. E escrevi: "É a prova que faltava. Aquele gajo não me grama..."
Foi pelos meus anos. Agora pelo Natal o meu irmão ofereceu-me, do mesmo autor, um livro com 362 páginas. Francamente, senti-me desconsiderado. É um bocadinho como - e a literatura que me perdoe - passar de cavalo para burro. Eu estava à espera de um livro com pelo menos duas mil setecentas e trinta e oito páginas e sai-me isto. Esta como hei-de dizer, este digamos assim, este... opúsculo!
Realmente. Aquele gajo não me grama...
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