Unha copa, un fresco, o cine.
Un cigarro alabarado,
os pés na area.
Parece que perdura sabéreste así queda,
E asúme-la bendita expresión.
Mata-lo tempo.
O tempo...
¡que se perda!,
maino, diante nosa.
"Intempériome", Xela Arias
(Xela Arias nasceu no dia 4 de Março de 1962. Morreu em 2003.)
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