Teu olhar
Se esse olhar que me cativa
Foi pra mim somente feito,
Se a luz que me inflama o peito
É minha, de mais ninguém:
Pra que negar-me essa luz
Que me dera a Providência,
Se é ela minha existência,
Se é ela o supremo bem?
Que importa que o mundo inveje
O dote que Deus me deu?
Este dote é meu... é meu,
Ninguém me pode roubar!
Se alguém o roubasse, eu ia,
Pelas grandezas que encerra,
Aos confins da terra, à terra
Onde o pudesse encontrar!
[...]
Se esse olhar que me cativa
Foi pra mim somente feito,
Se a luz que me inflama o peito
É minha, de mais ninguém:
Pra que negar-me essa luz
Que me dera a Providência,
Se é ela minha existência,
Se é ela o supremo bem?
Que importa que o mundo inveje
O dote que Deus me deu?
Este dote é meu... é meu,
Ninguém me pode roubar!
Se alguém o roubasse, eu ia,
Pelas grandezas que encerra,
Aos confins da terra, à terra
Onde o pudesse encontrar!
[...]
Fausto de Barros
(Fausto de Barros nasceu no dia 18 de Dezembro de 1864. Morreu em 1897.)
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