Artista
Que graças pões, Maria, e que cuidado
Que graças pões, Maria, e que cuidado
No arranjo e na feitura do teu ninho!
Eu nunca vi um quarto de noivado
Feito com arte tal, com tal carinho...
Nas fronhas lindas e no cortinado,
Na alvura dos lençóis de puro linho,
Transparece o teu gosto requintado.
Benditas sejam tuas mãos de arminho!
No teu leito há talento, eu te asseguro,
E ninguém poderia, amor, supô-lo:
- Em tão pequena coisa, tanto apuro...
E eu penso, vendo o teu bom gosto e zelo,
Se tal arte tu mostras em compô-lo
Que perícia terás em revolvê-lo!...
"Poemas de Ontem e de Hoje", Djalma Andrade
(Djalma Andrade nasceu no dia 3 de Dezembro de 1891. Morreu em 1975.)
Eu nunca vi um quarto de noivado
Feito com arte tal, com tal carinho...
Nas fronhas lindas e no cortinado,
Na alvura dos lençóis de puro linho,
Transparece o teu gosto requintado.
Benditas sejam tuas mãos de arminho!
No teu leito há talento, eu te asseguro,
E ninguém poderia, amor, supô-lo:
- Em tão pequena coisa, tanto apuro...
E eu penso, vendo o teu bom gosto e zelo,
Se tal arte tu mostras em compô-lo
Que perícia terás em revolvê-lo!...
"Poemas de Ontem e de Hoje", Djalma Andrade
(Djalma Andrade nasceu no dia 3 de Dezembro de 1891. Morreu em 1975.)
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