Uma. É um bocado estranho pensar que assisti a um concerto de um Prémio Nobel da Literatura. Um excelentíssimo concerto, à pala do meu irmão Lando, no Coliseu do Porto, na noite de 8 de Abril de 1999. Um concerto de literatura, portanto. Se para o ano o laureado for, por exemplo, o Tony Carreira, tenho o mesmo problema, porque também já assisti a um concerto do Tony. O meu irmão, que até é um intelectual, é que não.
A outra. Não percebo a surpresa e o espanto que leio e ouço na comunicação social portuguesa a propósito do Prémio Nobel da Literatura hoje atribuído a Bob Dylan, o poeta. Há anos que se fala dessa possibilidade, e também de outra no mesmo ramo, Leonard Cohen. No caso de Dylan, o assunto foi muito badalado quando o norte-americano cantou para o papa João Paulo II, no congresso eucarístico de Bolonha, em 1997.
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