A bisculeta
A bisculeta é um utensílio com pelo menos quatro rodas: a roda da frente, a roda de trás, a roda pedaleira e o pinhão. Vulgarmente conhecida como velocípede sem motor ou bicicleta, há também quem lhe chame automóvel derivado exactamente àquilo das quatro rodas.
À velocidade de luz
A velocidade da luz desloca-se praticamente à velocidade da luz. O que é extraordinário!
A velocidade da luz desloca-se praticamente à velocidade da luz. O que é extraordinário!
Zé do Boné, um herói impossível
O Zé do Boné andou mais de meio século pelas páginas de O Primeiro de Janeiro e hoje seria um herói impossível. Porque politicamente incorrecto. Criado pelo cartunista britânico Reg Smithe, o malandro Andy Capp, assim se chamava de origem, foi visto pela primeira vez no dia 5 de Agosto de 1957 no jornal Daily Mirror. Internacionalizou-se em 1963, quando passou a ser editado nos Estados Unidos, e chegou a ser publicado em mais de mil jornais, cinquenta países e treze línguas.
Por cá, O Primeiro de Janeiro tomou conta de Andy Capp e rebaptizou-o, numa adaptação feliz, como Zé do Boné. E é como esse nome que o conhecemos até hoje. Zé, para ser "português" e porque sim. Do boné, como a própria imagem indica. Zé do Boné.
O Zé era o típico elemento da classe trabalhadora que na verdade nunca trabalhou. Cidadão imprestável, machista, engatatão sem sucesso, copofónico de gabarito, mentiroso, preguiçoso, implicativo, conflituoso e, numa só palavra, arruaceiro, passava a vida entre o sofá de casa e o balcão do bar da esquina, reservando algumas horas para andar à pancada nos jogos de futebol. Apostador inveterado, as suas modalidades desportivas favoritas eram, para além do pontapé na bola, a columbofilia, o bilhar e as corridas de cavalos. Para além disso, batia na mulher, Flo, trabalhadora esforçada que também gostava do seu copinho e que, quando não, lhe devolvia alguns sopapos.
Enfim, todo um compêndio de indecência e má figura. Ou por outra: acho que conheço este tipo de algum lado...
O Zé do Boné andou mais de meio século pelas páginas de O Primeiro de Janeiro e hoje seria um herói impossível. Porque politicamente incorrecto. Criado pelo cartunista britânico Reg Smithe, o malandro Andy Capp, assim se chamava de origem, foi visto pela primeira vez no dia 5 de Agosto de 1957 no jornal Daily Mirror. Internacionalizou-se em 1963, quando passou a ser editado nos Estados Unidos, e chegou a ser publicado em mais de mil jornais, cinquenta países e treze línguas.
Por cá, O Primeiro de Janeiro tomou conta de Andy Capp e rebaptizou-o, numa adaptação feliz, como Zé do Boné. E é como esse nome que o conhecemos até hoje. Zé, para ser "português" e porque sim. Do boné, como a própria imagem indica. Zé do Boné.
O Zé era o típico elemento da classe trabalhadora que na verdade nunca trabalhou. Cidadão imprestável, machista, engatatão sem sucesso, copofónico de gabarito, mentiroso, preguiçoso, implicativo, conflituoso e, numa só palavra, arruaceiro, passava a vida entre o sofá de casa e o balcão do bar da esquina, reservando algumas horas para andar à pancada nos jogos de futebol. Apostador inveterado, as suas modalidades desportivas favoritas eram, para além do pontapé na bola, a columbofilia, o bilhar e as corridas de cavalos. Para além disso, batia na mulher, Flo, trabalhadora esforçada que também gostava do seu copinho e que, quando não, lhe devolvia alguns sopapos.
Enfim, todo um compêndio de indecência e má figura. Ou por outra: acho que conheço este tipo de algum lado...
Viciado em pastilhas
Tomava pastilhas atrás de pastilhas mas não havia maneira de melhorar.
Eram pastilhas de travões e ainda por cima davam-lhe gases.
Declinando
Ofereceram-lhe um emprego muito jeitoso no Governo. Bem pago e sem precisar de vergar a mola. Ele, vertical, declinou. - Lingua, linguae, linguae, linguam, linguā, lingua... - disse.
Sem comentários:
Enviar um comentário