quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Microcontos & outras miudezas 232

Fundo do desemprego
Viu um anúncio a pedir idiotas e lá foi ele. Estava no fundo do desemprego e respondia a todos os anúncios.

Os defenestráveis
O que eu gosto mais no 1.º de Dezembro é do episódio do defenestrado. O traidor à Pátria que, com a revolução à porta, escondeu-se no armário e acabou crivado de balas e lançado janela fora. Miguel de Vasconcelos era odiado pelo povo, porque, sendo português, andava a mando do estrangeiro e castigava Portugal com pesados impostos. 
E hoje, como seria?...

Uma mão lava a outra
Uma mão lava a outra. E as duas lavam os pés. E lavam as pernas e os braços e os sovacos e a barriga e as costas e os tomates e ilhas adjacentes e o pescoço e as orelhas e a cara e o cabelo ou a careca. É. Uma mão lava a outra.

Acredite se quiser!
O primeiro número do jornal O Primeiro de Janeiro saiu curiosamente com um mês de antecedência, ou com onze meses de atraso, no dia 1 de Dezembro de 1868.

"Acredite se quiser!" era, se bem me lembro, o título de uma série de pequenos desenhos informativos publicada no velho Janeiro sobre bizarrias, estranhezas e outros impossíveis, na página das palavras cruzadas e das tiras de banda desenhada, nomeadamente ao lado do Zé do Boné, Andy Capp de nascença, do Reizinho, do Sr. Calisto e do Príncipe Valente. Era uma franquia americana criada por Robert Ripley e que no original de chamava "Believe it or not!". Fez sucesso na rádio, na televisão e em livros aos quadradinhos. Parece que actualmente dá nome a uma cadeia de grandes atracções turísticas e de entretenimento familiar, mais de cem em onze países de quatro continentes.

P.S. - Nos inícios da década de setenta do século passado a janeiral rubrica chamava-se "Talvez não acredite" - e se calhar sempre se chamou assim...

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