Os ausentes de Natal
Sim, gostava muito dos presentes de Natal. Mas os ausentes diziam-lhe mais...
Lições de História: Jonas
Jonas era profeta com escritório em Israel e Deus mandou-o a Nínive
passar umas gáspeas aos assírios, que eram maus como as cobras e de uma
crueldade bíblica para com inimigos e povos vencidos em geral. Jonas
acagaçou-se com os perigos da demanda e tentou desobedecer a Deus,
fugindo, disfarçado de Hercule Poirot, numa viagem de cruzeiro pelo
Mediterrâneo. Deus levou a mal tamanha manifestação de cobardia e
diletantismo, caiu-lhe em cima com uma tempestade de criar bicho e
atirou-o borda fora. Jonas foi engolido por uma baleia e por lá se
acomodou durante três dias e três noites. Ao fim da terceira noite, isto
é, ao quarto dia, depois do pequeno-almoço, a baleia deu à Costa da
Caparica e o resto da história é bem conhecido: Jonas assinou pelo
Benfica e em quatro épocas já marcou 129 golos.
Lembra-te, ó homem...
"Lembra-te, ó homem, que és pó e ao pó hás-de voltar", diz a Bíblia logo
na terceira página, ainda as coisas estavam a compor-se. Convenhamos: a
Bíblia não é lá muito inspiradora para os cocainómanos em
recuperação...
Lições de História: Constantino
Constantino era um tipo algo bizantino, porém completamente levado da
breca. Foi imperador romano nos anos trezentos e o seu nome deu nome à
cidade de Istambul, como o próprio nome indica. Andar à pancada era com
ele: derrotou Magêncio e Licínio, sovou francos e alanos, visigodos e
sármatas. Depois abrandou. Abrandou, e nos inícios do século passado
voltou à luta, agora sobretudo contra o Macieira, o 1920, o Croft e o
L34.
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