Viu vagamente pessoas, as que ali tinham estado e outras, e elas apareciam-lhe soltas, nem uma raiz, nem uma aura que as prolongasse até si, que a aflorasse sequer. Tão subitamente estranhas, as pessoas; manequins falantes, passeando como manequins, e ela acabando por ser um deles, embora imperfeito.
"Seta Despedida", Maria Judite de Carvalho
(Maria Judite de Carvalho nasceu no dia 18 de Setembro de 1921. Morreu em 1998.)
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