[Trovas de bom humor]
O cura de nossa terra,
cura dos mais refinados,
já me conhece de sobra
através dos teus pecados.
Tenho medo, faço alarme
quando Alice me sorri:
aos cinquenta anos quer dar-me
o que aos vinte lhe pedi...
Tua modista, senhora,
mostrou ter grande talento,
prendendo um chapéu de plumas
numa cabeça de vento!
Hoje só sedas consome
esta mulata supimpa:
- depois que sujou o nome
é que ela ficou mais limpa...
De tua boca engraçada,
fonte de loucos desejos,
eu nunca esperei mais nada
senão tolices e beijos.
Com setenta anos de idade,
a velha se confessou:
Pecado? Não. Só vaidade
de dizer que já pecou...
Djalma Andrade
(Djalma Andrade nasceu no dia 3 de Dezembro de 1891. Morreu em 1975.)
O cura de nossa terra,
cura dos mais refinados,
já me conhece de sobra
através dos teus pecados.
Tenho medo, faço alarme
quando Alice me sorri:
aos cinquenta anos quer dar-me
o que aos vinte lhe pedi...
Tua modista, senhora,
mostrou ter grande talento,
prendendo um chapéu de plumas
numa cabeça de vento!
Hoje só sedas consome
esta mulata supimpa:
- depois que sujou o nome
é que ela ficou mais limpa...
De tua boca engraçada,
fonte de loucos desejos,
eu nunca esperei mais nada
senão tolices e beijos.
Com setenta anos de idade,
a velha se confessou:
Pecado? Não. Só vaidade
de dizer que já pecou...
Djalma Andrade
(Djalma Andrade nasceu no dia 3 de Dezembro de 1891. Morreu em 1975.)
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