Doce lembrança
Mãe de Deus, mãe dos homens! A mais bela
Mãe de Deus, mãe dos homens! A mais bela
Entre as belas; de todas a mais pura!
Que destino na terra te constela!
Que destino no céu te transfigura.
E ainda tão pequena e pobre... É vê-la,
Com os pés nus sobre a terra negra e dura;
À cabeça trazendo, em vez da estrela,
A bilha de água que ela mal segura!
E, quando passa, as flores dos caminhos,
Galhos, que em vez de flores trazem ninhos,
Inclinam-se saudando a que se humilha...
Como passa a sorrir... lembra uma abelha.
Perdão, meu bom Jesus, se não semelha,
A mesma idade tem da minha filha!
Que destino na terra te constela!
Que destino no céu te transfigura.
E ainda tão pequena e pobre... É vê-la,
Com os pés nus sobre a terra negra e dura;
À cabeça trazendo, em vez da estrela,
A bilha de água que ela mal segura!
E, quando passa, as flores dos caminhos,
Galhos, que em vez de flores trazem ninhos,
Inclinam-se saudando a que se humilha...
Como passa a sorrir... lembra uma abelha.
Perdão, meu bom Jesus, se não semelha,
A mesma idade tem da minha filha!
"Lira Franciscana", Durval de Morais
(Durval de Morais nasceu no dia 20 de Novembro de 1882. Morreu em 1948.)
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