Lembram-se? O PCP negou imediata e relutantemente o óbvio, como lhe está na natureza, mas já não engana ninguém. É um facto: depois de comidas as criancinhas, os comunistas portugueses meteram mesmo anões nos aparelhos de ar condicionado "em tudo o que era
ministério, em sítios nevrálgicos e em órgãos de poder". Anões
especialistas, ouvidores, descriptadores e onzeneiros, que porém saíam
do serviço às 19h45, por imposição sindical. O PCP ainda hoje não sabe o
que é que o Governo tramava ao serão.
Percebem agora de onde vêm as expressões tão nossas e tão dos nossos medos de que "o ar condicionado tem ouvidos" e "cuidado com as correntes de ar"?
Dir-me-ão as boas almas, os simples: mas ainda bem que o PCP pelo menos arranjou emprego a essa minoria da população portuguesa, uma vez que ainda não havia Bloco de Esquerda. Ora aí é que a porca torce o rabo: porque estes anões não eram anões desde o princípio. Eram todos matulões com mais de um metro e noventa que foram mingar durante quatro anos (o curso completo) num campo de treino da antiga União Soviética. Saíram de lá anões como manda a sapatilha, regressaram a Portugal e foram introduzidos nos aparelhos da FNAC, que antigamente queria dizer outra coisa e patrocinou as camisolas do Sporting e do Benfica. Assim corria. Até um deles, anões, por causa de um peido - um peidinho anão -, ter sido descoberto pela senhora da limpeza do Governo, que foi logo meter no cu da editora Zita.
E lá se acabou o que era bom para os anões: o fresquinho no Verão e o quentinho no Inverno. Hoje trabalham nas máquinas multibanco. Sem ar condicionado.
Percebem agora de onde vêm as expressões tão nossas e tão dos nossos medos de que "o ar condicionado tem ouvidos" e "cuidado com as correntes de ar"?
Dir-me-ão as boas almas, os simples: mas ainda bem que o PCP pelo menos arranjou emprego a essa minoria da população portuguesa, uma vez que ainda não havia Bloco de Esquerda. Ora aí é que a porca torce o rabo: porque estes anões não eram anões desde o princípio. Eram todos matulões com mais de um metro e noventa que foram mingar durante quatro anos (o curso completo) num campo de treino da antiga União Soviética. Saíram de lá anões como manda a sapatilha, regressaram a Portugal e foram introduzidos nos aparelhos da FNAC, que antigamente queria dizer outra coisa e patrocinou as camisolas do Sporting e do Benfica. Assim corria. Até um deles, anões, por causa de um peido - um peidinho anão -, ter sido descoberto pela senhora da limpeza do Governo, que foi logo meter no cu da editora Zita.
E lá se acabou o que era bom para os anões: o fresquinho no Verão e o quentinho no Inverno. Hoje trabalham nas máquinas multibanco. Sem ar condicionado.
P.S. - Publicado originalmente, mais ou menos assim, no dia 11 de Agosto de 2012, sob o título "Zita Seabra e os 777 anões". FNAC era a Fábrica Nacional de Ar Condicionado, do exótico empresário Alexandre Alves, que chegou a ser candidato a presidente do Benfica e, também por ser comunista, mereceu o cognome de Barão Vermelho. No dia 2 de Janeiro de 1906, nos EUA, foi atribuída a patente ao primeiro "sistema de tratamento de ar", pai do ar condicionado.
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