Aos de cá de riba, os que aqui bibemos resbés com o pai Minho e os manos galegos, acusam-nos regularmente de trocarmos os bês pelos bês. Que, por exemplo, dizemos bergonha em bez de bergonha, biolência em bez de biolência, pobo em bez de pobo, berde em bez de berde, ou binho em bez de binho. Eu nunca dei fé, a berdade é só uma! Acho que quando é bê dizemos bê e quando é bê dizemos bê, ebidentemente - de resto como toda a gente, que não somos menos do que os outros na gramática. Quanto à crítica propriamente dita, das duas, uma: má bontade ou mau oubir, debe-se aberiguar.
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