Noiva
Caminhas para mim como uma colegial em férias.
Teu sorriso é tão puro que te ilumina toda.
És mito, mas toco-te;
realidade, te elevo e te transformo em sonho.
Por que não me revelas de onde surgiste e de que elementos te formaste?
Teus cabelos são nuvens?
Tua voz é de orvalho?
Quantas vezes me torturei inutilmente porque ainda estavas irrevelada,
- fonte oculta na mata, ária adormecida, estrela entre nuvens...
Dormias, Noiva?
Meu apelo te acorda e eis que sorris, de súbito.
E é como se eu nascesse agora.
Teu sorriso é tão puro que te ilumina toda.
És mito, mas toco-te;
realidade, te elevo e te transformo em sonho.
Por que não me revelas de onde surgiste e de que elementos te formaste?
Teus cabelos são nuvens?
Tua voz é de orvalho?
Quantas vezes me torturei inutilmente porque ainda estavas irrevelada,
- fonte oculta na mata, ária adormecida, estrela entre nuvens...
Dormias, Noiva?
Meu apelo te acorda e eis que sorris, de súbito.
E é como se eu nascesse agora.
"Itinerário Poético - Poemas Reunidos", Emílio Moura
(Emílio Moura nasceu no dia 14 de Agosto de 1902. Morreu em 1971.)
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