Antes de ser o guia espiritual dos novecentos homens mais poderosos de Portugal, também chamados motoristas de matérias perigosas, Pardal era professor, vivia na fantasia dos livros aos quadradinhos da Walt Disney e falava brasileiro. O Professor Pardal era um garnizé em forma de homem, um supergénio, o maior inventor do mundo. Tinha um chapéu pensador e o Lampadinha, o seu melhor ajudante. O Professor Pardal era bom e amigo das pessoas, embora às vezes as suas invenções dessem, sem querer, para o torto. O Pardal de hoje em dia é doutor e também tem forma de homem, não tem chapéu pensador, que se veja, mas usa Maserati, que exibe, se tem ajudante não se sabe quem, mas tem agenda, inventa razoavelmente e também é amigo das pessoas, das novecentas pessoas do sindicato que adjudicou e de mais uma que costuma ver ao espelho.
P.S. - Condutores de autocarros das viagens de finalistas a Espanha e das claques de futebol em Portugal aderem à greve dos motoristas de matérias perigosas e exigem do Governo o reconhecimento da categoria profissional e salários mais dignos, pelo menos compatíveis com a responsabilidade que lhes cai em cima e o risco de vida que correm sobretudo aos fins-de-semana e antes que cheguem as eleições.
Última hora: Os motoristas dos autocarros da Resende, em Matosinhos, e os condutores de tractores agrícolas e os manobradores de empilhadores, em todo o país, ponderam entrar na luta.
Fantástico amigo Hernâni. Partilhei.
ResponderEliminarE fizeste muito bem. Obrigado.
EliminarAntes de tudo isso era já líder espiritual em Westeros - Alto Pardal, assim era tratado.
ResponderEliminarObrigado Jorge, vou colocar o Pardal no seu poleiro.
ResponderEliminarAtenção, que me dá ideia que é isso mesmo que o pardal quer!
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