sábado, 1 de setembro de 2018

Os meus cromos 55: Dias Ferreira

Foto Hernâni Von Doellinger

Dias Ferreira veio a Matosinhos em campanha e ficou à porta do Núcleo do Sporting, território e feudo de Bruno de Carvalho. Há coisa de cinco minutos. Também ficou à minha porta, que é mesmo ao lado, e estive vai e não vai para convidá-lo a subir e a dizer-me duas ou três das suas proverbiais bojardas a ver se me convencia, a mim, que por acaso até sou portista. Dias Ferreira vinha muito bem acompanhado por uma entourage de quatro pessoas, uma das quais desertou rapidamente, amuada e com modos de má educação, inclusive para o candidato. Informou que ia almoçar, o rato. Perguntaram-lhe onde, e ele respondeu que "ao restaurante", o que tem a sua lógica. Ficaram três, e era o que havia. Dias Ferreira encerrou a sessão dizendo que ia buscar a mulher e marcando reencontro em Lisboa. Como arrematava Américo Tomás, o sábio, depois de assistir à santa missa e de inaugurar o inevitável fontanário, foi um dia sumamente produtivo.

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