O cego Bartimeu
Há poesia em tudo o que é divino.
Nas bodas de Caná como na Ceia.
Embora eu seja um poeta pequenino,
cantar o Deus de Amor minh’alma anseia.
Quando Jesus seguia, sol a pino,
de Jericó na estrada - sol e areia - ,
o cego Bartimeu - homem franzino - ,
de ser repreendido não receia.
- "Ó Filho de Davi, tem piedade!"
Jesus parou. - "Que queres que te faça?"
- "Que eu veja; meu Senhor!" E a claridade
do dia iluminou aqueles olhos,
aquele coração cheio de graça,
aquela alma liberta dos escolhos!
Há poesia em tudo o que é divino.
Nas bodas de Caná como na Ceia.
Embora eu seja um poeta pequenino,
cantar o Deus de Amor minh’alma anseia.
Quando Jesus seguia, sol a pino,
de Jericó na estrada - sol e areia - ,
o cego Bartimeu - homem franzino - ,
de ser repreendido não receia.
- "Ó Filho de Davi, tem piedade!"
Jesus parou. - "Que queres que te faça?"
- "Que eu veja; meu Senhor!" E a claridade
do dia iluminou aqueles olhos,
aquele coração cheio de graça,
aquela alma liberta dos escolhos!
"Estrela Mansa", Clóvis Ramos
(Clóvis Ramos nasceu no dia 20 de Novembro de 1922)
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