Alvorada
Algures brilha o sol no azul do firmamento,
E expõe com resplendor das coisas o espectáculo!
Aqui, na escuridão, o mundo é tabernáculo
Onde os frageis mortais descansam um momento!...
E expõe com resplendor das coisas o espectáculo!
Aqui, na escuridão, o mundo é tabernáculo
Onde os frageis mortais descansam um momento!...
Além, o sol incita o mundo ao movimento,
À luta pela vida, o esteio e o sustentáculo
desde o ser da razão ao mínimo animálculo,
Aqui, o sono esparge em todos novo alento!
desde o ser da razão ao mínimo animálculo,
Aqui, o sono esparge em todos novo alento!
Ó luz! tu és do mundo a força, a alma, a aida,
A essência do meu ser, a minha própria ideia,
O próprio Deus, talvez!... Beleza, amor, verdade!
A essência do meu ser, a minha própria ideia,
O próprio Deus, talvez!... Beleza, amor, verdade!
Atrás de ti caminha a Terra, mãe querida!
Bendito caminhar! Por ti minha alma anseia!...
Bem-vinda sejas, pois, oh doce claridade!
"Cantos Sagrados", Manuel de Arriaga
(Manuel de Arriaga nasceu no dia 8 de Julho de 1840. Morreu em 1917.)
Bendito caminhar! Por ti minha alma anseia!...
Bem-vinda sejas, pois, oh doce claridade!
"Cantos Sagrados", Manuel de Arriaga
(Manuel de Arriaga nasceu no dia 8 de Julho de 1840. Morreu em 1917.)
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