Impressões de teatro
Que dramalhão! Um intrigante ousado,
Vendo chegar de longa ausência o conde,
Diz-lhe que a pobre da condessa esconde
No seio o fruto de um amor culpado.
Naturalmente o conde fica irado:
- O pai quem é? - pergunta - Eu! - lhe responde
Um jovem que entra. - Um duelo! - Sim! Quando? Onde? -
No encontro morre o amante desgraçado.
Folga o intrigante... Porém surge um mano
E, vendo morto o irmão, perde a cabeça:
Crava um punhal no peito do tirano.
É preso o mano, mata-se a condessa,
Endoidece o marido, e cai o pano
Antes que outra catástrofe aconteça.
Artur Azevedo
Que dramalhão! Um intrigante ousado,
Vendo chegar de longa ausência o conde,
Diz-lhe que a pobre da condessa esconde
No seio o fruto de um amor culpado.
Naturalmente o conde fica irado:
- O pai quem é? - pergunta - Eu! - lhe responde
Um jovem que entra. - Um duelo! - Sim! Quando? Onde? -
No encontro morre o amante desgraçado.
Folga o intrigante... Porém surge um mano
E, vendo morto o irmão, perde a cabeça:
Crava um punhal no peito do tirano.
É preso o mano, mata-se a condessa,
Endoidece o marido, e cai o pano
Antes que outra catástrofe aconteça.
Artur Azevedo
(Artur Azevedo nasceu no dia 7 de Julho de 1855. Morreu em 1908.)
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