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sábado, 17 de maio de 2025
Reflexão ou refluxo?
Hoje é dia de reflexão tendo em vista o acto eleitoral de amanhã. Mais um. Mais um acto eleitoral e mais um dia de reflexão. E um dia assim não podia ser mais oportuno nem de maior utilidade. Sobretudo para as pessoas que, como eu, votaram no passado domingo.
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domingo, 4 de maio de 2025
Cuidado com as carteiras!
Os carteiristas. Perdoem-me que volte ao assunto, mas a verdade é que não saímos disto, de eleições, umas atrás das outras, como se Portugal não tivesse mais nada que fazer. E diz que hoje começa a campanha eleitoral. Os carteiristas, portanto. Para quem não saiba, passo a informar e é de graça: os carteiristas são presença habitual, diria até obrigatória, nas campanhas eleitorais. Fazem parte. Sim, os carteiristas! Sorrateiros como uma corrente de ar, rápidos como um piscar de olhos, trabalham aos pares, às vezes em trio, organizados, distribuindo tarefas, exponenciando sinergias, intercomunicando-se via telemóvel, tomando conta das costas uns dos outros, de bandeira ao ombro e autocolante na lapela, fazendo-se passar por militantes ou simpatizantes, acompanhando as caravanas em todas as paragens e aproveitando-se das feiras, dos mercados, das arruadas mais frequentadas ou comícios de maior aperto para então, como quem não quer a coisa, dar livre curso à insustentável arte do gesto leve. Sim senhor, os carteiristas! Eles andam por aí. Como se já não bastassem os políticos propriamente ditos.
P.S. - Números. A PSP deteve 149 carteiristas no ano passado, o que representa um aumento de 43 por cento em relação a 2023. Sobre o número de crimes de furto por carteiristas, a Polícia registou 5.762 ocorrências em 2024, uma média de cerca de 16 crimes por dia, mais 11 por cento do que no ano anterior. Nas eleições para a Assembleia da República vão ser eleitos 230 deputados.
quarta-feira, 5 de junho de 2024
Faroleiros no Parlamento Europeu
Acabo de saber, pelo jornal O Minho, que estão abertas 24 vagas para o lugar de faroleiro, no continente, Açores e Madeira. Faroleiro. Palavra de honra, eu pensava que as eleições de domingo é que eram para isso, para o lugar de faroleiro, e que havia apenas 21 vagas. Faroleiro, isto é, fala-barato, charlatão, desbocado, tagarela, palrador, parlapatão, jactancioso, vaidoso, embusteiro, impostor, mentiroso, fanfarrão, gabarola, paparrotão, patarata, pantomineiro, imodesto, pretensioso, ufano, bazofiador, pimpão, ufanoso e assim sucessivamente. Isso, faroleiro, no Parlamento Europeu.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
O malhão, obviamente
Ana Gomes, a eurodeputada socialista, dançou hoje em Bruxelas "contra a violência contra as mulheres". Dançou. E eu dancei na cozinha pela paz no mundo inteiro e pelo amor pleno entre toda a humanidade. Dancei à volta de meio copo de vinho tinto e espero que resulte. A isto antigamente chamava-se "rezar", agora chama-se "dançar".
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Os Alemães não têm emenda
Primeiro foi a chanceler alemã, Angela Merkel, que na terça-feira deu a Madeira como um mau exemplo da aplicação dos fundos estruturais europeus, que serviram para construir "muitos túneis e auto-estradas bonitas", mas não contribuíram "para que haja mais competitividade". Agora é o presidente do Parlamento Europeu, o também alemão Martin Schulz, que critica o facto de Passos Coelho andar a pedir investimentos angolanos, considerando que, assim, "o futuro de Portugal é o declínio".
Ora bem: eu também tenho as minhas reservas acerca da "obra feita" na Madeira, mas sou português, embora continental, e escrevo um blogue que não se leva a sério. E, é verdade, o dinheiro angolano a mim também não me cheira nada bem. Mas isso é um problema meu. Nosso. Neste assunto, como noutros, parto de uma posição muito conservadora, que é basicamente aquela de eu estar à vontade para criticar um tio por ele ser um grande aldrabão, mas não admitir a ninguém de fora da família que me venha dizer que esse mesmo tio é um pequeno mentiroso.
Alberto João Jardim é uma nódoa? É. Pedro Passos Coelho é um desastre? De facto. Mas estas, como muito bem diria o filósofo e treinador de futebol Jorge Jesus, são questões "do forno interno" português. Problemas em que nós próprios nos metemos e que temos de ser nós também a resolver. Quem está de fora, racha canhotos! E os Alemães ainda estão de fora, apesar da sua histórica tendência para meterem o nariz e o resto onde não são chamados.
Merkel e Schulz decerto não concertaram uma ofensiva germânica contra Portugal. Isto foram acasos por acaso coincidentes, não são prolegómenos da invasão. De resto, a invasão propriamente dita era capaz de parecer um exagero, nos tempos que correm. Já não me admirava nada que, antes pelo contrário, os Alemães estivessem apenas a ganhar lanço para nos atirarem carroça fora.
Ora bem: eu também tenho as minhas reservas acerca da "obra feita" na Madeira, mas sou português, embora continental, e escrevo um blogue que não se leva a sério. E, é verdade, o dinheiro angolano a mim também não me cheira nada bem. Mas isso é um problema meu. Nosso. Neste assunto, como noutros, parto de uma posição muito conservadora, que é basicamente aquela de eu estar à vontade para criticar um tio por ele ser um grande aldrabão, mas não admitir a ninguém de fora da família que me venha dizer que esse mesmo tio é um pequeno mentiroso.
Alberto João Jardim é uma nódoa? É. Pedro Passos Coelho é um desastre? De facto. Mas estas, como muito bem diria o filósofo e treinador de futebol Jorge Jesus, são questões "do forno interno" português. Problemas em que nós próprios nos metemos e que temos de ser nós também a resolver. Quem está de fora, racha canhotos! E os Alemães ainda estão de fora, apesar da sua histórica tendência para meterem o nariz e o resto onde não são chamados.
Merkel e Schulz decerto não concertaram uma ofensiva germânica contra Portugal. Isto foram acasos por acaso coincidentes, não são prolegómenos da invasão. De resto, a invasão propriamente dita era capaz de parecer um exagero, nos tempos que correm. Já não me admirava nada que, antes pelo contrário, os Alemães estivessem apenas a ganhar lanço para nos atirarem carroça fora.
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Que emigrem!
1. Os jovens licenciados com menos de 25 anos são, em Portugal, os mais atingidos pela quebra das taxas de emprego registada na última década, enquanto na média europeia os mais lesados foram os que tinham qualificações mais baixas. Esta é uma das "especificidades" que Portugal apresenta no cenário actual de restrição das oportunidades de emprego, de acordo com o último relatório sobre o Estado da Educação.
Ora bem. Esta rapaziada é nova e o Governo já lhe disse onde era a porta de saída. Portanto, upa!, vamos lá levantar esses cus preguiçosos e emigrar para Angola, Moçambique ou Brasil, que é o que para já consta do catálogo. E não há que olhar para trás: a solução de Portugal está no estrangeiro.
2. Os reformados da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e da Portugal Telecom (PT), cujos fundos de pensões foram transferidos para o Estado em 2004 e 2010, respectivamente, ameaçam recorrer aos tribunais e ir até Bruxelas caso não recebam 14 meses de pensões, como está previsto para os reformados dos bancos privados.
"Os
fundos de pensões da CGD foram enviados com 14 meses e agora só querem
pagar 12. Já fizemos uma exposição ao ministro das Finanças em meados de
Novembro com esta questão”, afirmou à agência Lusa João Lopes,
presidente do Sindicado dos Trabalhadores do Grupo Caixa, acrescentando
que ainda não obtiveram resposta. Em
2004, a transferência do fundo rendeu aos cofres do Estado 2,4 mil
milhões de euros no imediato. Segundo o sindicalista, então todos os
pensionistas e trabalhadores "receberam uma carta da Caixa Geral de
Aposentações a assumir que receberiam integralmente os 14 meses".
Também os trabalhadores da PT, cuja transferência do fundo de pensões rendeu 2,8 mil milhões de euros para o Estado em 2010, não aceitam cortes para os reformados da ex-Marconi e da PT oriundos dos CTT e já pediram uma reunião com Vítor Gaspar. "Se o Estado não pagar, está a ficar com dinheiro que não é seu. Temos a convicção forte de que os tribunais darão razão aos trabalhadores, porque o valor transferido para o Estado incluía 14 prestações", disse Francisco Gonçalves, da Comissão de Trabalhadores da PT.
Ora bem. Antes que estes senhores passem pela vergonha de levarem com uma resposta do Governo, digo-lhes eu desde já: emigrem! Estão mal, mudem-se! Ou preferem ficar "em casa à fome e a viver da reforminha encurtada?", como certamente lhes perguntará o eurodeputado Paulo Rangel, também conhecido como o pequeno iluminado de Vila Nova de Gaia. Os reformados só dão despesa e não fazem falta a Portugal. Este país não é para velhos. Nem para novos. Nem para pessoas de meia ideia. De momento, é só para o pessoal do PSD.
Ora bem. Esta rapaziada é nova e o Governo já lhe disse onde era a porta de saída. Portanto, upa!, vamos lá levantar esses cus preguiçosos e emigrar para Angola, Moçambique ou Brasil, que é o que para já consta do catálogo. E não há que olhar para trás: a solução de Portugal está no estrangeiro.
2. Os reformados da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e da Portugal Telecom (PT), cujos fundos de pensões foram transferidos para o Estado em 2004 e 2010, respectivamente, ameaçam recorrer aos tribunais e ir até Bruxelas caso não recebam 14 meses de pensões, como está previsto para os reformados dos bancos privados.
Também os trabalhadores da PT, cuja transferência do fundo de pensões rendeu 2,8 mil milhões de euros para o Estado em 2010, não aceitam cortes para os reformados da ex-Marconi e da PT oriundos dos CTT e já pediram uma reunião com Vítor Gaspar. "Se o Estado não pagar, está a ficar com dinheiro que não é seu. Temos a convicção forte de que os tribunais darão razão aos trabalhadores, porque o valor transferido para o Estado incluía 14 prestações", disse Francisco Gonçalves, da Comissão de Trabalhadores da PT.
Ora bem. Antes que estes senhores passem pela vergonha de levarem com uma resposta do Governo, digo-lhes eu desde já: emigrem! Estão mal, mudem-se! Ou preferem ficar "em casa à fome e a viver da reforminha encurtada?", como certamente lhes perguntará o eurodeputado Paulo Rangel, também conhecido como o pequeno iluminado de Vila Nova de Gaia. Os reformados só dão despesa e não fazem falta a Portugal. Este país não é para velhos. Nem para novos. Nem para pessoas de meia ideia. De momento, é só para o pessoal do PSD.
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