A castanha pilada
Defendia a moral e os bons costumes. Dizia: - Sabeis o que é a castanha pilada? Uma pouca-vergonha...
O Neves foi ver a neve
O Neves pegou na família e foi ver a neve. Não viu. A estrada estava cortada. Por causa da neve.
O caralho é o metro-padrão português
Contente como o caralho, rico como o caralho,
bom como o caralho, gordo como o caralho, tolo como o caralho,
distraído como o caralho, salgado como o caralho, fodido como o caralho.
O caralho é o termo de
comparação que o português tem sempre à mão ou na ponta da língua,
consoante. É o nosso metro-padrão. E devia estar guardado com todos os
cuidados no Arquivo
Nacional da Torre do Tombo.
Amor à camisola
Marcou golo. Golaço! Deslizou de joelhos pela relva, arrancou a
bandeirola de canto, fez um coração com aos mãos para a câmara mais
próxima, bateu no peito como
tarzan, abraçou-se-se à camisola suada, beijou-a com acrisolada
paixão, puxou-a mais para si, no limite do amarelo, e... assoou-se-lhe
copiosamente.
A coisa mais violenta que se pode dizer a um filho
O psicólogo Eduardo Sá diz, no DN, que "divórcio" é a coisa mais violenta que se pode dizer a um filho.
Eu digo, aqui, que "sopa" é que é a coisa mais violenta que se pode dizer a um filho.
P.S.
- Outras coisas mais violentas do que "divórcio" que se podem dizer a
um filho: "cama, já!", "esse telemóvel serve muito bem!", "uma semana
sem sair!", "um mês sem tablet!", "meio ano sem gomas!", "come uma
banana!", "peixe é bom", "não, ela não pode dormir cá!", "acabou-se a
mesada!", "podes ajudar aqui?", "empresta à tua irmã!", "dá um beijinho à
avó!", "pergunta ao pai!", "pergunta à mãe!", "o pai morreu", "a mãe
morreu"...
A super-heroína
Era realmente uma super-heroína. Com uma pureza a rondar os noventa e cinco por cento.
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