Américo Amorim é, pelo quarto ano consecutivo, o homem mais rico de Portugal. Dono de participações na Corticeira Amorim e na Galp Energia, o rei da cortiça viu a sua fortuna engordar 18,2 por cento. Amorim vale agora 2,6 mil milhões de euros.
Logo a seguir vem Alexandre Soares dos Santos, o homem do Pingo Doce, que beneficiou de uma valorização do seu património em 88,9 por cento, atingindo a marca de 1,9 mil milhões de euros. Em 2004, Soares dos Santos aparecia bem mais abaixo na lista, com uns modestos 330 milhões de euros.
Belmiro de Azevedo, o senhor Sonae, fecha o pódio, com uma fortuna de 1,3 mil milhões de euros.
Eis o top 10:
1.º - Américo Amorim: 2587,2 milhões de euros
2.º - Alexandre Soares dos Santos: 1917,4 milhões de euros
3.º - Belmiro de Azevedo: 1297,6 milhões de euros
4.º - Família Guimarães de Mello: 1006,6 milhões de euros
5.º - Família Alves Ribeiro: 779,7 milhões de euros
6.º - Perpétua Bordalo da Silva e Luís Silva: 679,7 milhões de euros
7.º - Rita Celeste Violas e Sá, Manuel Violas: 650,6 milhões de euros
8.º - Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito Santo: 645,8 milhões de euros
9.º - Família Cunha José de Mello: 638 milhões de euros
10.º - António da Silva Rodrigues: 551 milhões de euros.
Não sou dado a invejas. Na minha modesta opinião, ainda bem que a crise não é para todos e os lugares na administração da Caixa Geral de Depósitos também não. Sugiro, no entanto, o seguinte exercício jornalístico à revista Exame ou a outra qualquer publicação nacional com idênticos meios de investigação: vejam-me, por favor, quantos trabalhadores foram despedidos por cada um destes senhores durante o último ano e elenquem o respectivo ranking. Muito agradecido.
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