terça-feira, 14 de janeiro de 2025
A ordem natural das coisas
O Paços de Ferreira de José Mota, o Rio Ave de Carlos Brito, o Vitória de Setúbal de Manuel Fernandes, o Nacional de Manuel Machado, o Aves do Professor Neca, o Boavista de Manuel José, a Académica de Vítor Manuel, o Varzim de Henrique Calisto, o Marítimo de Nelo Vingada, o Salgueiros de Filipovic, o Vitória de Guimarães de Jaime Pacheco, o Chaves de Raul Águas, o Belenenses de Marinho Peres, o Farense de Paco Fortes, o Portimonense de Vítor Oliveira, o Gil Vicente de Álvaro Magalhães, o Beira Mar de António Sousa, o Braga de Manuel Cajuda, o Felgueiras de Jorge Jesus, parece impossível, o Riopele e o Tirsense de Ferreirinha, o Infesta de Augusto Mata, o Fafe de Nelo Barros, e o FC Porto campeão. Assim eram as coisas e estava tudo certo, ninguém ia para o Brasil ou para as Arábias abanar a árvore das patacas, eu entendia-me com o futebol e era feliz. Era adepto. Agora? Agora o futebol está de pernas para o ar, chamam-lhe "o jogo" e tem polícia de choque, cordões de segurança, jaulas, petardos, periodizações tácticas e claques profissionais, bandidas e amiúde assassinas, os treinadores duram dois ou três jogos, ninguém é de ninguém, o meu Fafe anda pela terceira divisão, o Sporting foi campeão, rebentaram com o FC Porto e eu também já não estou grande coisa...
P.S. - A Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) foi fundada no dia 14 de Janeiro de 1986.
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