domingo, 24 de março de 2024

Estudantes, espermatozóides e neurónios

A ciência tem que se lhe diga e eu digo já que gosto muito daqueles estudos pândegos que me aparecem de vez em quando nos jornais. Por exemplo: uma investigação da Universidade de Aveiro concluía em Maio de 2012 que, derivado aos exageros, a qualidade do sémen dos estudantes diminui durante as chamadas semanas académicas. A pesquisa deixou de lado a sempre inquietante questão da erecção impossível, mesmo para quem consiga dar com a braguilha, e a controversa problemática do alcance máximo dos jactos de vómito, já que o mijo nem tem discussão: é pelas pernas abaixo.
Voltando ao essencial da coisa e aos números que não mentem, a realidade é esta: durante festas como, verbi gratia, a Queima das Fitas do Porto (que costuma rebentar-me aqui à porta, enchendo de vomitado o Passeio Atlântico, na beira-mar matosinhense, muito obrigado), regista-se, em média, uma diminuição de 20 por cento na concentração de espermatozóides dos estudantes afectados. No caso dos neurónios, digo eu, a redução é de cem por cento. 

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