A mãe aproveitou o bocanho da manhã deste domingo de tempo farrusco e incerto para descer até ao passeio da praia com a filhinha pela mão. Apontou o areal e disse naquela maneira pateta de falar às criancinhas
- Ei!, tantas pombinhas, tantas pombinhas! Eeeiii! Ó pombinhas, ó pombinhas!...
A menina, pouco convencida porém obediente, correspondeu com um económico e timorato
- Ei.
Tinha razão a pequena. Já suficientemente grande para saber a verdade das coisas: eram gaivotas.
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