domingo, 8 de março de 2020

A FPF e o elogio da badalhoquice

Derivado ao chamado novo coronavírus, a Federação Portuguesa de Futebol decidiu proibir "o cumprimento inicial entre as equipas e a equipa de arbitragem, através de aperto de mão". É está o assunto resolvido.
Até ao momento, a Federação Portuguesa de Futebol ainda não proibiu que os jogadores se encostem uns aos outros, que se empurrem uns os outros, que caiam uns em cima dos outros, que se agridam uns aos outros, que abram sobrolhos e que rebentem narizes uns aos outros, que respirem, transpirem e espirrem uns em cima dos outros, que cuspam e escarrem uns nos outros, que se assoem à camisola, que limpem os moncos com os dedos (os mesmo dedos que depois vão esfregar-se nas ventas dos outros), que apalpem o cu uns aos outros e que se abracem tudo ao monte uns aos outros se o VAR resolver dar golo ao fim de um quarto de hora de espera. Badalhoquice está certo, para a veneranda Federação Portuguesa de Futebol, boa educação é que não.

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