Fábula do cão ão ão e do gato poliglota
No tempo em que os animais falavam, o cão disse: ão, ão, ão. E o gato perguntou: és gago ou quê, ó chien de merde? O gato era, com efeito, um chat.
O papel de uma vida
Entrou em palco e disse "Vou sair".
Para que não se diga que
Casámo-nos no Dia dos Namorados. Faz hoje exactamente... diversos anos.
(Isto é: mais um do que no ano passado.) Naquele tempo nem se sabia que
havia Dia dos Namorados e não fazia falta nenhuma: ainda não tinham sido
inventadas as lojas de inutilidades nem as ementas de namorados em
restaurantes oportunistas. Namorava-se e pronto, e namorar era bom.
Namorar é bom!
Quero dizer: o Dia dos Namorados é uma treta; o aniversário do nosso casamento, não.
Mor é fogo que arde
- Ó mor, mor! Tu mamas, mor?
- Ó mor, claro que tamo, mor.
- Diz-me a verdade, mor. Tu mamas, mor?
- Tamo, mor. Tamo tipo bué, tás a ver, mor?
- Não, mor, tipo a sério, mor, tu mamas-me tipo... a sério, mor?
- Tamo-te, mor. Tamo tipo, mor.
- Mamas mesmo, mor?
- Tipo agora, mor? Aqui, mor? Na rua, mor?...
P.S. - O Português (isto é, o Brasileiro) é a quinta língua mais falada na Internet, dizem as estatísticas. Parabéns à prima.
Hoje não é Dia dos Namorados
Ontem foi o Dia dos Namorados. E hoje? Com a velocidade a que os tempos
correm e mudam as vontades, nunca sei como é que se diz: se hoje é o
ex-Dia dos Namorados ou o Dia dos ex-Namorados.
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