domingo, 3 de fevereiro de 2019

Aprendi a adivinhar Ferreira Fernandes

Os chamados jornais digitais, agora, para serem lidos, tem de se meter a moeda. Não sei achar a esse respeito. Os artigos considerados mais importantes vêm com etiqueta de "premium" e só saem à casa, se saírem, mas estão acima das minhas actuais possibilidades, e portanto não jogo. A verdade é que só me faz falta o Ferreira Fernandes, lamentavelmente pago à linha, embora director do Diário de Notícias.
O Ferreira Fernandes é o meu cronista preferido, já disse. E gosto tanto de o ler que creio que já lhe apanhei o lado para onde descai o bilhar. E então o que é que eu faço? Pego no engodo, aquele paragrafozinho inicial dado à babuge, leio-o uma, duas ou três vezes, que continua a ser de graça, e suponho o resto do texto, porque o Ferreira Fernandes, noves fora os truques comerciais, é o Ferreira Fernandes que eu sei.

P.S. - Jornais digitais eram os antigos, em papel, folheados com os dedos molhados com cuspe, ou desfolhados, como dizia e diz um certo jornalismo analfabeto.

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