Revoltaram-se portanto os ratos. Organizaram-se. Chegada a horinha, meteram-se na fila, esperaram pela vez respectiva, marcaram o ponto e abandonaram ordeiramente o navio. Foram os últimos a sair. E apagaram a luz. Já em terra firme, os ratos dirigiram-se sem mais delongas à montanha que os pariu e roeram a rolha da garrafa do rei da Rússia. Todos, menos o Alcides, que era um rato de biblioteca e foi para o café ler "A Saga/Fuga de J.B.", de Gonzalo Torrente Ballester.
P.S. - Hoje é Dia do Rato. Não confundir com Dia da NATO, que por acaso também é hoje.
Sem comentários:
Enviar um comentário