Fraternidade
Meu irmão branco, meu irmão negro,
A cor da nossa pele
É o desencontro de continentes
Colocados no mesmo mundo
Aqui estamos
Erguendo o estandarte da fraternidade
Unindo o desencontro dos continentes
Num mundo melhor.
Em cada uma das raças
O mesmo ideal de universalidade
Nos toca e nos anima
A desfazer preconceitos.
Numa taça de ouro ou numa taça de barro,
O nosso brinde selará o encontro
Dos nossos continentes
E a fusão das nossas raças
Meu irmão branco, meu irmão negro,
Perpetuamos o testamento
Deste ideal gigante
Por todas as gerações sem continentes.
"Cidade e Sanzala", Eduardo Brazão Filho
(Eduardo Brazão Filho nasceu no dia 6 de Novembro de 1937. Morreu em 2002.)
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