Que mimo!
Tu és morena e sublime
Como a hora do sol posto.
E, no crepúsculo eterno
Que te envolve o lindo rosto,
O céu desfolha canduras
De alvoradas e jasmins,
E passam roçando na alma
As asas dos querubins...
Como a hora do sol posto.
E, no crepúsculo eterno
Que te envolve o lindo rosto,
O céu desfolha canduras
De alvoradas e jasmins,
E passam roçando na alma
As asas dos querubins...
Teu corpo que tem o cheiro
De cem capelas de rosas,
Que te enche a roupa de quebros,
De ondulações graciosas,
Teu corpo derrama essências
Como uma campina em flor:
Beijá-lo!... fôra loucura;
Gozá-lo!... morrer de amor...
De cem capelas de rosas,
Que te enche a roupa de quebros,
De ondulações graciosas,
Teu corpo derrama essências
Como uma campina em flor:
Beijá-lo!... fôra loucura;
Gozá-lo!... morrer de amor...
"Dias e Noites", Tobias Barreto
(Tobias Barreto nasceu no dia 7 de Junho de 1839. Morreu em 1889.)
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