sábado, 27 de julho de 2019

Microcontos & outras miudezas 157

A lebre de serviço
Os principais favoritos organizaram uma patuscada e comeram a lebre. Depois fizeram tempos de merda.

Dama com armário
Pediu ao amante um armário. E o amante comprou-lho. Quando o móvel lhe entrou em casa é que ela deu fé do engano. Ela queria um arminho...

O papel
Conseguiu finalmente acabar com o papel na sua empresa. Nas casas de banho notou-se logo.

O benfeitor
Era um recatado benfeitor: não queria que se soubesse que ele queria que se soubesse. 

Lições de História: a Batalha de Castillon
A Batalha de Castillon foi levada a efeito em 1453, faz hoje exactamente 566 anos, e ficou na História como a derradeira e decisiva batalha da Guerra dos Cem Anos, que decorreu razoavelmente entre franceses e ingleses. A França ganhou, e félicitations à la cousine. A Guerra dos Cem Anos chama-se Guerra dos Cem Anos porque durou cento e dezasseis anos, mas chamar Guerra dos Cento e Dezasseis Anos à Guerra dos Cem Anos não dava jeito nenhum aos historiadores e contabilistas bancários, e assim começaram os arredondamentos.
Eu cuido que a Batalha de Castillon se efectivou em Fafe, numa antiga elevação entre a Ponte do Ranha, o Socorro, a Fábrica do Papelão, a casa da Dona Aurora e o Estádio. Ali se situava, com efeito, o famoso monte de Castelhão, como se diz em português, ou Castilhom, como se diz em fafês. O monte de Castelhão era um sítio aprazível para a realização de todo o tipo de batalhas, como por exemplo brincar aos cobóis, e tinha um belíssimo pionono, de que infelizmente não há muita certeza. 

Gosto muito de o ver na televisão
- Gosto muito de o ver na televisão!
- E que tal aqui ao vivo, hã?...
- Gosto muito de o ver na televisão.

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