quinta-feira, 3 de maio de 2012

Estudantes, espermatozóides e neurónios

A ciência tem que se lhe diga e eu digo já que gosto destes estudos pândegos que me aparecem de vez em quando. O último: uma investigação da Universidade de Aveiro acaba de concluir que, derivado aos exageros, a qualidade do sémen dos estudantes diminui durante as chamadas semanas académicas. A pesquisa deixou de lado a sempre inquietante questão da erecção impossível, mesmo para quem consiga dar com a braguilha, e a controversa problemática do alcance máximo dos jactos de vómito, já que o mijo nem tem discussão: é pelas pernas abaixo.
Voltando ao essencial da coisa e aos números que não mentem, a realidade é esta: durante festas como, por exemplo, a Queima das Fitas do Porto (que é já na próxima semana, aqui à porta, muito obrigado) regista-se, em média, uma diminuição de 20 por cento na concentração de espermatozóides. No caso dos neurónios, a redução é de cem por cento.

2 comentários:

  1. Caro Hernâni
    Isto da net é porreiro. Cá de longe encontro-me com as mais diversas ideossincrasias (é assim que se escreve, não é? Com o tema que nos propõe tento esmerar-me). E como estamos de acordo quanto ao número de neurónios da maioria dos nossos estudantes, proponho um tema muito mais preocupante: o caso (terrível) dos frangos de aviário que não têm espaço para se mexer, segundo um comissário europeu que deve ser como os vereadores portugueses: sem pelouro. Então, descobriu que os frangos andam stressados: vivem tão apertados que não têm, com certeza, espaço para terem, também, uma boa erecção. Mas, para ser sincero, preocupo-me tanto com os frangos como com os estudantes. Estou preocupado, isso sim, é com as frangas e as estudantas. Essas, coitadas, têm razões de sobra para se preocuparem... E até ao próximo dia em que consiga uma ligação de internet mais ou menos decente.
    M. Flórido

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    1. Muito obrigado, caro amigo, pela visita e pelo comentário. O M. Flórido é que a leva! Invejas à parte, continue a ter uma grande viagem e então até à próxima.
      Grande abraço,
      h.

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