sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Revolucionários de caca

Uns palermóides quaisquer pretenderam abrilhantar a greve geral de ontem atirando cocktails molotov contra instalações das Finanças em Lisboa. Como se sabe, os palermóides são criaturas sem cabeça, o que, desde logo, obsta a que se lhes pergunte o que é que lhes passou pela dita. Mas façamos nós por eles esse exercício: estes mentacaptos terão agido apenas por prazer vândalo? Serão energúmenos armados em anarquistas ou em neocarbonários, nascidos com atraso para a História? Estarão zangados com o Tavares que trabalha na repartição do Campo Grande, aquilo foi só um aviso e a seguir chegam lume ao cão? Ou, pelo dia que escolheram, um dia de protesto nacional, a cisma deles é mesmo contra quem manda no País e contra a política de austeridade?
Cuidarão então que são revolucionários! Mas, se cuidam, são revolucionários marca roscofe. Se visavam afrontar o "Poder" e atacaram repartições de Finanças, certamente que se perderam pelo caminho. Em vez de andarem a brincar com o fogo, era de homem terem ido cagar à porta de quem nos empobrece. Que diabo, estes revolucionários de carregar pela boca não sabem onde são os palácios de Belém e de São Bento? Ou, para além de não terem cabeça, também não têm tomates?

4 comentários:

  1. Nada disso! Só prisão de ventre.

    j.

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  2. Olha, Microlax e é remédio santo!
    Obrigado, j., pela visita e pelo comentário, sempre em cima da hora.

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  3. Um pensador qualquer disse, um belo dia, que os portugueses são como espanhóis, mas sem espinha. Uma contradição óbvia, se atendermos ao facto de que padecemos de passividade bovina - e toda a gente sabe que vacas e bois têm espinha. Eu não sou contra os ditos coktails, antes pelo contrário. Acho que devia haver mais, em quantidade e variedade. Mas não me venham com bombinhas de carnaval, por favor! E optaria por outros alvos: São Bento e Belém, concordo, o Parlamento, as sedes do PS e do PSD, sem dúvida. Acho que é tempo de a arraia-miúda voltar a atacar, brutalmente, sem dó nem piedade. E mostrar que somos exactamente iguais aos espenhóis.
    M.A.

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  4. Caro M.A., nota-se que a violência te está no sangue. Vê lá isso! Fizeste análises ultimamente?
    Obrigado pela visita e pelo comentário.

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